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Presidente da CPTM admite superlotação

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Por Redação
Atualização:

O presidente da CPTM, Álvaro Armond, reconhece que o transporte público de São Paulo está saturado. "Temos de investir pesadamente para aumentar, e muito, a capacidade de transporte da CPTM", afirmou. Nos últimos nove anos, o número de usuários da CPTM mais que dobrou. Em 1999, os trens transportavam cerca de 770 mil passageiros por dia. Agora, são 1,8 milhão. A capacidade máxima das composições é de seis passageiros por metro quadrado, mas, nos horários de pico, passa de oito por metro quadrado. Para o Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil, que atua nas Linhas 11 e 12 da CPTM, a pane de ontem é conseqüência da falta de manutenção. "A terceirização do serviço tornou a manutenção precária e mais cara", disse o presidente da entidade, Edson Gutierrez. "Panes menores acontecem com freqüência, mas ninguém fica sabendo." Armond, presidente da CPTM, discorda. "Essas falhas não ocorrem todos os dias. A manutenção existe para fazer com que o espaço entre as ocorrência seja o maior possível."

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