20 de agosto de 2010 | 00h00
"A motivação política eu descarto totalmente, pois conheço todos os políticos de Sergipe. A eleição está sendo conduzida de forma pacífica, ordeira, sem qualquer desmando. Não é a nossa cultura a violência", disse o desembargador.
Mendonça contou ter reagido no momento em que quatro homens tentaram matá-lo na Avenida Beira Mar, em Aracaju. "Por uma questão de intuição eu sabia que os bandidos, vendo que o motorista estava morto ou desmaiado, iriam se dirigir para consumar o crime próximo ao carro. Quando percebi a aproximação deles, e vendo a arma que era acautelada ao motorista, peguei aquela arma no piso do carro e efetuei o disparo que eles, ao perceberem, se afastaram."
A arma usada por Mendonça é uma submetralhadora que estava embaixo do banco do motorista, Jailton Pereira, que segue internado em estado grave.
O desembargador disse que não mudará os hábitos. "Eu gosto muito da liberdade, vou observar as investigações e ver o que devo fazer."
Policiais de Sergipe estão em Maceió atrás de pistas do atentado. O veículo utilizado no ataque foi roubado na semana passada na capital alagoana.
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