14 de junho de 2010 | 00h00
Desta vez, arriscam integrantes do governo, o presidente escolherá alguém de sua extrema confiança, que lhe seja próximo, já que esta será sua última indicação para o tribunal. Mas o nome com tal perfil, que era certo para a vaga, era o de José Antonio Dias Toffoli, já indicado com a morte do ministro Carlos Alberto Menezes Direito. Toffoli foi advogado de Lula nas campanhas de 1998, 2002 e 2006, integrou a Casa Civil durante a gestão de José Dirceu e foi advogado-geral da União.
Outro que se encaixaria perfeitamente no perfil seria Sigmaringa Seixas. Porém, além de ter recusado os convites de Lula, Sigmaringa já passou dos 65 anos, limite de idade para ser nomeado ministro do STF.
Nove indicações. Com esta última nomeação, Lula fechará seu governo com nove indicações para o Supremo, empatando com o general-presidente João Figueiredo (1979-85).
Foram escolhidos por Lula: Cezar Peluso, Carlos Ayres Britto, Joaquim Barbosa, Eros Grau, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Menezes Direito e Toffoli. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso indicou três. O sucessor de Lula deverá indicar quatro. / F.R.
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