
02 de abril de 2010 | 00h00
Mas, das 13 novas universidades, a maioria funciona precariamente. Como mostrou o Estado em fevereiro, há falta de professores, problemas de currículo e, principalmente, falta de salas de aula, bibliotecas e laboratórios. A maior parte foi criada nos últimos quatro anos e, mesmo sem a infraestrutura necessária, foram realizados vestibulares e as aulas começaram.
Na Universidade Federal do ABC, uma das primeiras a serem criadas nesse governo, a maior parte do câmpus não está pronta e parte da direção atribui a evasão de mais de 50% dos alunos à precariedade ainda encontrada na instituição.
Por outro lado, o orçamento da educação realmente teve um salto significativo. De R$ 17,4 bilhões em 2003 passou para R$ 51 bilhões em 2010. Inclui-se aí o fim da Desvinculação das Receitas da União (DRU), aprovada no ano passado, que restitui ao MEC R$ 9 bilhões apenas este ano.
Encontrou algum erro? Entre em contato