
13 de janeiro de 2011 | 00h00
Desde que Dilma escalou Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte, para o Ministério do Desenvolvimento, o PT mineiro espera um afago a Patrus. Apesar de serem do mesmo partido, os dois viraram desafetos políticos e disputam espaço.
Amigo de Dilma desde a juventude, Pimentel queria concorrer ao Palácio da Liberdade, mas, a pedido dela, desistiu e foi candidato ao Senado. Perdeu a eleição e ganhou um ministério.
Patrus também desejava concorrer ao governo de Minas: enfrentou Pimentel em uma prévia, foi derrotado e virou vice de Hélio Costa. Até agora, porém, não tem assento na Esplanada.
Dilma ouviu queixas do PT mineiro por só ter convidado Pimentel, mas promete compensar Patrus. Ela deve agora chamar o ex-ministro, que cuidou do Bolsa Família, e consultá-lo sobre que posto gostaria de ocupar.
Em conversas reservadas, ontem, Dilma também desmentiu rumores indicando que o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, comandará a Petrobrás no lugar de José Sérgio Gabrielli. "Não sei a quem interessa esse tipo de notícia", disse ela. "Ambos vão permanecer nos cargos que hoje ocupam."
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