Preso suspeito de matar policial

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Por Agencia Estado
Atualização:

Policiais do Setor de Investigações Gerais (SIG) da 7ª Delegacia Seccional, na zona leste de São Paulo, prenderam na manhã desta quarta-feira um suspeito de integrar uma quadrilha de ladrões de carros que matou o investigador Walmir José Lopes, de 38 anos, na semana passada. O ex-presidiário desempregado Cristiano Galdino Rodrigues, o Gabiru, de 26 anos, foi reconhecido por três testemunhas do assassinato, ocorrido na Avenida Aricanduva. Primeiro por meio de fotos e nesta quarta-feira, pessoalmente. ?Acreditamos que o restante da quadrilha está no Nordeste. Já temos pistas e até provas; prender os outros é questão de dias?, afirmou o delegado-titular do SIG, Ítalo Záccaro Neto. Apesar do reconhecimento e da declaração do delegado, Gabiru nega participação no crime, embora reconheça que conhecia os ladrões envolvidos no crime e, uma hora após o crime, tenha viajado para Praia Grande, no litoral sul do Estado de São Paulo. O suspeito esteve preso até janeiro, cumprindo cinco anos de reclusão por homicídio e roubo e saiu por bom comportamento. Nos próximos dias ele deve ser indiciado pelos mesmos tipos de crimes. O policial foi executado há uma semana, após prender três homens em um desmanche de veículos. Enquanto aguardava reforço, três bandidos chegaram ao local para resgatar os outros três integrantes do bando. Záccaro acredita que Gabiru estava entre eles. Houve perseguição e o policial acabou morto. Lopes ainda tentou escapar da morte com a Blazer da Polícia Civil em que levava os prisioneiros, mas não conseguiu. Foi cercado por dois criminosos, retirado do carro e executado com 16 tiros. Os bandidos libertaram seus comparsas, presos pelo investigador e por seu colega, o policial José Roberto Vergal, ambos da 5ª Delegacia Seccional de São Paulo. Lopes, casado e pai de uma criança de 1 ano, ainda implorou aos bandidos, de joelhos, para que poupassem a sua vida. Vergal conseguiu escapar ileso.

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