Presos 4 acusados de seqüestro em Caldas Novas

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

A polícia de Goiás já prendeu quatro pessoas acusadas de participar do seqüestro de oito pessoas para um assalto à agência do Banco do brasil de Caldas Novas, a 120 quilômetros de Goiânia. O seqüestro terminou pouco depois da zero hora desta terça-feira, depois de 17 horas de tensão. O seqüestro chegou ao fim quando os três reféns que ainda estavam na agência foram libertados. O gerente Moacir Camilo Nascimento, o chefe de expediente João Renato Gonçalves e o jardineiro Gustavo da Silva saíram sem nenhum ferimento. Ao mesmo tempo, a polícia anunciava a libertação da mulher do gerente, Maria das Graças Monteiro Nascimento, e de três filhos de 14, 13 e 9 anos. Este grupo estava em um cativeiro na cidade de Padre Bernardo, a 215 quilômetros de Goiânia. Quem tomava conta do cativeiro era o casal Manoel Vicente Ferreira, de 30 anos, e Dileuza de Fátima Costa e Silva, de 23 anos, ambos presos. O delegado de Caldas Novas, Eduardo Eustáquio de Rezende, entrou no banco três vezes para retirar os três reféns, as armas - uma submetralhadora 9mm, duas pistolas e um revólver - e depois acompanhou a retirada de dois seqüestradores, Carlos Alberto Raichertt, de 32 anos, e Valdir José dos reis, de 25 anos. Segundo o delegado Antonio Pereira Gonçalves, um dos chefes da negociação, a quadrilha era extremamente organizada e vinha planejando o assalto há tempos. Para ele, o sucesso da operação se deveu principalmente à integração "harmônica" das Polícias Civil, Militar, Rodoviária, Federal e de Brasília. Até a meia-noite de segunda-feira, os assaltantes pediam RS 250 mil e um carro para fugir e libertar os reféns. Segundo o diretor-geral da Polícia Civil, Marco Martins, a prioridade da polícia era a libertação dos reféns.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.