Presos continuam greve branca em 80 penitenciárias de SP

Movimento começou após suspensão de visitas de familiares

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Por Agencia Estado
Atualização:

Detentos do complexo Campinas-Hortolândia, a 94 quilômetros da capital, se recusaram nesta quinta-feira, mais uma vez, a tomar banho de sol, receber correspondências, serem atendidos por advogados e psicólogos, e fazerem trabalhos internos. Eles estão em uma das pelo menos 80 das 144 unidades do sistema prisional paulista que aderiram à greve branca, que os detentos classificaram como "protesto contra a opressão carcerária". Segundo informou a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), o movimento teria começado após a suspensão de visitas de familiares determinada pela secretaria depois que acontecerem ataques a três ônibus e um carro da Polícia Militar na Zona Sul de São Paulo, no dia 6 de fevereiro. Até quarta-feira, havia 5.100 mil presos em dois Centros de Detenção Provisória (Campinas e Hortolândia) e duas penitenciárias (P1 e P2 de Hortolândia). Segundo informou o presidente do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifuspesp), João Rinaldo Machado, o protesto tem sido pacífico e nenhum funcionário do complexo Campinas-Hortolândia havia sido ameaçado.

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