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Presos executam colegas em Jundiaí e Praia Grande

Por Agencia Estado
Atualização:

Apesar do forte esquema de segurança adotado desde domingo na Cadeia Pública 10 de Praia Grande, antigo Dacar-10, localizada na Vila Mirim, um detento foi encontrado morto, por volta das 13h30, no pátio do estabelecimento. Aílton França de Santana foi degolado por seus companheiros durante o banho de sol, e seria mais uma vítima do movimento de protesto desencadeado ontem pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Com capacidade para 512 presos, a Cadeia Pública de Praia Grande vinha abrigando, até hoje, 1128 homens. O local já foi palco de muitas rebeliões e mortes. Mas ao contrário do que já aconteceu em outras ocasiões, hoje não houve nenhum prenúncio de confusão: o detento apareceu morto no pátio sem que ninguém presenciasse o crime. Jundiaí O assaltante Francisco Barros da Silva, de 30 anos, conhecido pelo apelido de "Vavá", foi morto na Cadeia Pública de Jundiaí, hoje, com várias estiletadas. O golpe fatal, porém, foi desferido com uma lâmina de cerca de 40 centímetros, introduzida na nuca da vítima. Vavá havia sido preso na quinta-feira, na Vila Real, em Várzea Paulista, depois de ter confessado 14 roubos a ônibus com arma de brinquedo, uma réplica de pistola automática. De acordo com relatório entregue ao delegado Luís Carlos Branco Júnior, que abriu inquérito para apurar a morte do preso, havia 90 detentos no banho de sol, naquele horário. O caso não foi atribuído oficialmente ao PCC.

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