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Presos falsificadores de bebidas que agiam no Nordeste

As marcas mais conhecidas fraudadas pela quadrilha eram o Ron Montila, os conhaques Dreher e Domus e a cachaça 51

Por Agencia Estado
Atualização:

Uma operação conjunta do Ministério Público Estadual da Bahia, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil da Bahia e promotores de Justiça dos estados de Sergipe, Pernambuco e Alagoas resultou na prisão de cinco membros de uma quadrilha especializada em falsificar e vender bebidas alcoólicas no Nordeste. As marcas mais conhecidas fraudadas pela quadrilha eram o Ron Montila, os conhaques Dreher e Domus e a cachaça 51. Pelo menos 500 garrafas já prontas para comercialização foram apreendidas num depósito situado na cidade baiana de Rio Real, próxima à fronteira com Sergipe. O início da investigação foi realizada pelo promotor de Rio Real Luciano Taques Gignone, que chegou na cidade há sete meses. Ele recebeu a denúncia de que os bares da cidade vendiam bebida falsa e adquiriu várias garrafas para mandar analisar o conteúdo. Quando os exames comprovaram a fraude, o promotor passou a apurar de forma mais detalhada e descobriu que a bebida era fabricada na cidade sergipana de Umbaúba, com matéria-prima adquirida em Pernambuco. Depois de algum tempo, Gignone identificou os principais membros da quadrilha e ajudou a montar a "Operação Puba", como foi batizada, deflagrada nesta segunda. Em Umbaúba, a polícia prendeu José Roberto da Silva, considerado o chefe da organização, e José dos Santos. O homem considerado o subchefe do bando, José Ivan da Silva, foi preso em Pernambuco e em Rio Real (BA) a policia deteve Demerval Santos e Luiz Antonio Batista Lopes. Todos devem responder por formação de quadrilha, comercialização de bebida alcoólica falsificada e crime contra a ordem tributária, entre outros.

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