PUBLICIDADE

Presos queimam vivo suspeito de matar menina de 12 anos

José de Anchieta Lima, acusado de estuprar e assassinar a estudante Daiane Maria da Silva, de 12 anos, foi preso e morto por presidiários

Por Agencia Estado
Atualização:

Os detentos do presídio do Monte Santo, em Campina Grande, espancaram e queimaram até a morte, na madrugada de sábado, José de Anchieta Lima, de 23 anos, suspeito de ter estuprado e assassinado a estudante Daiane Maria da Silva, de 12 anos. O corpo da adolescente, que estava desaparecida desde 12 de junho, foi encontrado esta semana dentro de uma fossa, nos fundos de uma residência na zona rural de Campina Grande. Um homem que morava de aluguel na residência foi o acusado de matar a menina e esconder o corpo (os médicos legistas ainda avaliam se ela foi estuprada). O cadáver foi encontrado pelo proprietário da casa, que iria fazer um reparo na fossa na ausência do inquilino. Preso, o acusado foi levado para o presídio e colocado sozinho numa cela. Durante a madrugada, porém, os demais detentos iniciaram uma revolta, queimaram colchões, conseguiram sair das celas e chegar ao suspeito da morte da menina. Eles o levaram para o pátio do presídio, onde o lincharam com paus e pedras e o queimaram. Multidão tenta invadir UML para esquartejar corpo de José de Anchieta Lima Uma multidão tentou invadir a Unidade de Medicina Legal de Campina Grande no início da tarde deste sábado para resgatar o corpo de José de Anchieta Lima. Do lado de fora da UML, as pessoas gritavam que queriam levar o corpo de Anchieta para destroçar e espalhar os pedaços em plena via pública. A situação ficou tensa e a tropa de choque da Polícia Militar foi chamada par conter os ânimos. Só duas horas após a chegada da multidão à UML a situação foi contornada, com a transferência do corpo de José de Anchieta para o Instituto de Medicina Legal, na capital, João Pessoa. Matéria alterada às 14h45

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.