Presos rebelados em Tatuí libertam refém

A vítima passa bem e não apresemtou sinais de ferimentos. Os detentos estão aguardando a confirmação de liberação de vagas em outros presídios para encerrarem a rebelião

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Por Agencia Estado
Atualização:

O carcereiro que estava sendo mantido refém na Cadeia Pública de Tatuí, no interior de São Paulo, desde a tarde de segunda-feira, 27, foi liberado por volta das 12h30 pelos presos rebelados. A vítima passa bem e não apresentou sinais de ferimentos. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, os detentos estão aguardando a confirmação de liberação de vagas em outros presídios para encerrarem a rebelião e voltarem às celas. O motim começou por volta das 17 horas de ontem, depois de uma fuga frustrada. Onda de rebeliões Detentos de outros três presídios paulistas também estão rebelados. No Centro de Detenção Provisória (CDP) 1 de Pinheiros, na zona oeste da capital, o motim começou na tarde de segunda-feira. Os 827 presos fizeram três agentes penitenciários reféns e começaram a destruir as instalações. A Tropa de Choque cercou o presídio, projetado para abrigar 520 homens, e a direção da unidade assumiu as negociações com os rebelados. Também na tarde de ontem, os presos dos CDPs de Diadema e Osasco 2 iniciaram novos motins. Os detentos de Osasco fizeram quatro agentes reféns e não apresentaram qualquer reivindicação durante as negociações. Ali estão amotinados 1.206 detentos em lugar construído para abrigar 768 homens. O maior número de reféns está no CDP de Diadema, onde os presos dominaram oito agentes, mas libertaram um deles durante as negociações. O Centro de detenção provisória de Diadema é o único que não sofre com a superlotação: com capacidade para 576 presos, ele abriga atualmente 383. A Secretaria da Administração Penitenciária desconfia de ação orquestrada pelo Primeiro Comando da Capital, a exemplo do ocorrido na semana passada, quando oito rebeliões deixaram um saldo de nove mortos no Estado.

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