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Presos suspeitos de esfaquear japonesa em Copacabana

Por Agencia Estado
Atualização:

A cientista japonesa Yoshyko Magoshi, de 61 anos, foi esfaqueada ao ser assaltada por um grupo de adolescentes nas areia da Praia de Copacabana, em frente ao Copacabana Palace, na noite de sexta-feira. Apavorada, Yoshiko correu em direção à pista da Avenida Atlântica e foi atropelada. A cientista sofreu perfuração do intestino, provocada pela facada, e foi operada no Hospital Municipal Miguel Couto, onde está internada na Unidade de Tratamento Semi-intensiva. Três homens e um adolescente, suspeitos de terem participado da ação, foram detidos e levados para a Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat) no fim da tarde. Yoshiko e o marido, o também cientista Jun Magoshi, haviam chegado na sexta-feira ao Rio. Por volta das 19h30, eles foram à praia e estavam próximos ao mar quando foram agredidos. Nada foi roubado. A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Segurança informou que a cientista não havia sido esfaqueada, mas teria sofrido apenas perfuração do pâncreas, causada pelo atropelamento. A versão do esfaqueamento foi confirmada pelos médicos do Miguel Couto e do Corpo de Bombeiros, que prestaram os primeiros socorros à japonesa. O trecho em frente ao Copacabana Palace é todo monitorado por câmeras, mas o equipamento não captou as imagens da agressão. De acordo com a Assessoria de Imprensa da Secretaria de Segurança, a área junto ao mar é muito escura à noite. Já o relações públicas da PM, tenente-coronel Leonardo Tavares, informou que as câmeras alcançam a areia, mas "não conseguem focar toda a orla durante todo o tempo". "Esse episódio fugiu à normalidade. Eles foram tomar banho de mar à noite". Momentos depois de o casal ser atacado, um americano, cujo nome não foi divulgado, também foi assaltado em Copacabana, informou o policial. Um adolescente foi preso e parte dos pertences do americano recuperada. "Foi o nono preso por assalto a turistas em Copacabana em uma semana. Oito eram menores. Há um problema muito grave que é a desassistência a esses adolescentes", afirmou Tavares. De acordo com o policial, os jovens assaltantes têm ficado mais violentos. "Eles agem com cacos de vidros e facas. Quando a polícia se aproxima, eles escondem a arma na areia e fogem do flagrante".

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