Presos três seqüestradores de universitária em Campinas

Com a prisão do trio, sobe para sete o número de acusados pelo seqüestro da jovem, que passou 27 dias em um cativeiro

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Por Agencia Estado
Atualização:

Agentes da Delegacia Anti-Seqüestro (Deas) de Campinas, interior do Estado de São Paulo, prenderam, nesta terça-feira, naquele município, mais três integrantes da quadrilha que, no dia 8 de junho deste ano, seqüestrou uma estudante de Direito, de 19 anos, filha de um usineiro na região. Marcos Antônio da Silva Júnior, de 19 anos, Rodrigo Reis de Almeida, de 20 anos, e Maria Aparecida da Silva, de 21 anos, foram presos quando dormiam em suas casas e não reagiram. No interior da casa, os policiais apreenderam 360 pedras de crack. Com a prisão do trio, sobe para sete o número de acusados pelo seqüestro da jovem, que passou 27 dias em um cativeiro, montado em uma residência alugada no Jardim Eulina. A universitária, rendida quando seguia para a faculdade, foi libertada numa operação dos policiais da Deas. A família pagou parte do dinheiro exigido pela libertação dela, porém, os bandidos não libertaram a jovem e passaram a exigir mais. Horas antes de a polícia estourar o cativeiro, a estudante foi agredida com um golpe de martelo na cabeça. No dia da prisão, os policiais encontaram em um outro endereço, no Jardim De Nadai, em Sumaré, 19 quilos de maconha e dois quilos de crack. Apesar das sete prisões, a polícia acredita que mais pessoas estejam envolvidas no caso, que ainda está sob investigação, segundo o delegado Edson Aidar. Além da estudante, o bando teria mantido em cativeiro naquele mesmo mês uma professora e um engenheiro. As investigações feitas pelos policiais da Deas revelaram que a quadrilha realizou três seqüestros neste ano em Campinas. Em março, o grupo manteve por três dias em cativeiro uma professora de 59 anos de idade. Em abril, um engenheiro civil, de 52 anos, dono de uma empresa, foi mantido refém por 15 horas.

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