Previsão é de mais calor nesta sexta, mas ar está melhor

Umidade do ar aumentou na quinta e chegou a 47%; nesta sexta deve ser de 30%

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Por Agencia Estado
Atualização:

O ar quente e seco que está sobre o Estado deixa o tempo aberto nesta sexta-feira, 30, na capital. Faz calor, mas apesar do aquecimento o ar seco inibe a chuva, a máxima pode chegar aos 32 graus nesta sexta e aos 33 graus no sábado e no domingo. À tarde, a umidade diminui, se aproximando de 30% no centro-sul e no leste paulista. Na região oeste do Estado pode chover durante a tarde. Graças ao vento, o paulistano pôde respirar um pouco melhor na quinta-feira, quando, às 15 horas, a umidade relativa do ar melhorou um pouco e chegou a 47%. Com a passagem de uma massa de ar frio próxima ao litoral paulista, a temperatura caiu, a umidade do ar melhorou um pouco e os níveis de concentração de ozônio, que estavam altos, diminuíram. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergência (CGE), a temperatura máxima registrada foi de 33,6 graus, dois a menos que no dia anterior. ?A massa de ar quente e seco que está sobre o Estado dificulta a chegada de massas de ar frio e a formação de nuvens. A situação só deve mudar na segunda-feira, com a chegada de uma forte frente fria?, disse o meteorologista da Climatempo, André Madeira. Dias quentes e secos favorecem a concentração de poluentes. Na quinta, a qualidade do ar - em todas as estações de medições da Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental (Cetesb) - era regular. Na quarta-feira, 28, em oito estações a qualidade era ruim. ?Mas hoje (quinta) o vento ajudou na dispersão, por isso está melhor?, disse a gerente de telemetria da Cetesb, Maria Lucia Guardani. Segundo o CGE, a umidade do ar ficou acima de 20% na maioria das regiões. Monitoramento Para melhorar o monitoramento das condições do ar, a Cetesb inaugurou na quinta-feira, em parceria com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), uma estação no campus da Universidade de São Paulo, na zona sul. ?Os dados podem servir de base para elaboração de políticas públicas, que contribuam na redução da formação do ozônio da atmosfera?, afirmou a coordenadora do Laboratório de Química Atmosférica do Ipen, Luciana Vanni Gatti. Para aliviar sintomas causados pela poluição e ar seco, a pediatra Athenê Maria Mauro, recomenda que se deixe a casa arejada.

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