
07 de abril de 2011 | 00h00
Deborah fez acusações ao procurador-geral Roberto Gurgel, que presidia a sessão, e levantou dúvidas se os colegas teriam coragem de condená-la. A procuradora se disse alvo de "perseguição sórdida" e de "politicagem". "A verdade é que não tenho nada com isso. Estão se baseando na palavra de dois bandidos para nos condenar", disse ela, referindo-se a Durval Barbosa e José Roberto Arruda.
O advogado Pedro Paulo de Medeiros, que a defendeu, alegou que ela sofre de patologia mental, o que a torna inimputável e incapaz para exercer função pública. Laudo oficial anexado aos autos mostrou que Deborah "tem raciocínio claro, comunicação lúcida e capacidade de perceber a realidade e lidar com o meio externo". O documento atesta que ela "é uma pessoa normal na capacidade de julgamento e na esfera cognitiva".
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