Procuradoria cobra multa da paralisação de junho

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Por Redação
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O Ministério Público do Trabalho (MPT) começou a execução da cobrança de multa dada ao Sindicatos dos Metroviários, de 255 cestas básicas, durante o julgamento da greve do dia 14 de junho. O Metrô recebeu multa igual, mas entrou com recurso em Brasília. Além dos metroviários, o MPT executa cobrança de multa de R$ 800 mil dada ao Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio, Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo (Siemaco) e ao Sindicato dos Condutores, a quem estão filiados os motoristas dos caminhões de lixo, por causa de greve em abril. Já no julgamento da greve da semana passada, o Sindicato dos Metroviários recebeu duas multas. Uma de R$ 1,5 milhão porque o TRT considerou que a direção da entidade praticou litigância de má-fé, além de outra de R$ 200 mil, porque foi descumprida ordem judicial de manter frota mínima de 85% dos trens em circulação. O R$ 1,7 milhão significa dez meses de receita da entidade. O sindicato não se pronunciou sobre a cobrança. No dia 17 de julho, o Metrô entrou com recurso no Tribunal Superior do Trabalho (TST), por considerar que não foi culpado pela greve do dia 14 de junho, o que impede a cobrança da multa. Já o sindicato receberá a execução do pagamento das cestas básicas, pois não recorreu nem entrou com recurso. Outra multa, lavrada em 2001, durante greve da categoria, já foi paga em 2003, segundo o MPT. Recurso aberto no TST diminuiu o valor em 50%, de R$ 100 mil para R$ 50 mil.

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