09 de outubro de 2013 | 12h07
Atualizado às 12h50.
RIO - Os professores da rede municipal do Rio de Janeiro, em greve desde 8 de agosto, decidiram manter a paralisação. Eles estiveram reunidos em assembleia no Club Municipal na Tijuca, zona norte da capital fluminense, na manhã desta quarta-feira, 9, para definir os rumos do movimento. Está prevista para a tarde uma caminhada, possivelmente até a sede da prefeitura, no bairro Cidade Nova.
A categoria espera para esta quarta-feira, ou no máximo para quinta, uma manifestação do Poder Judiciário sobre o mandado de segurança impetrado por nove vereadores de oposição para anular a sessão da Câmara Municipal do Rio que aprovou o novo plano de cargos e salários da rede de ensino, combatido pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe). Eles alegam que não havia segurança para realizar a votação porque a PM reprimiu manifestantes do lado de fora do Palácio Pedro Ernesto. A Câmara não teria ainda permitido o acesso do público às galerias, o que seria ilegal.
Um dos autores da ação, vereador Eliomar Coelho (PSOL) disse que "a decisão pode sair a qualquer momento" e que o Judiciário, na segunda-feira, teria dado 48 horas para que o Legislativo se manifeste.
Repercute entre os professores a declaração do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), de que não negociaria mais com o Sepe. "Essa postura de cabo de guerra não ajuda em nada, perde a educação pública", afirmou o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), candidato derrotado à Prefeitura do Rio.
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