Promotor refuta acusação de Suzane contra pai dos Cravinhos

Suzane teria acusado pai do ex-namorado de ser mentor do assassinato de seus pais. Promotor classificou a informação como um factóide processual cujo único objetivo é confundir as pessoas e os jurados

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O promotor do caso Richthofen Roberto Tardelli refutou nesta terça-feira, 20, a informação de que Suzane von Richthofen teria acusado o pai de Daniel e Cristian Cravinhos, Astrogildo Cravinhos, de ter planejado o assassinato de seus pais, Manfred e Marísia. Suzane e os dois irmãos são réus confessos do crime, ocorridos em outubro de 2002. Para Tardelli, a informação, partindo de Suzane, não é válida. Segundo o promotor, a acusação de Suzane de que o pai dos Cravinhos também foi mentor do crime é má-fé processual. "É uma coisa horrorosa empurrar a responsabilidade para o pai do co-réu". Tardelli classificou a informação como um factóide processual cujo único objetivo é confundir as pessoas e os jurados. "Isso (a nova acusação) não tem relevância, porque parte de uma pessoa desacreditada", disse. Julgamento O julgamento de Suzane e dos irmãos Cravinhos foi adiado em 5 de junho, no Fórum Criminal da Barra Funda, para 17 de julho. O julgamento dos Cravinhos foi adiado pois os advogados dos réus, Geraldo e Gislaine Jabur, não se apresentaram, alegando não terem tido tempo de preparar a defesa. Os defensores de Suzane pediram que o julgamento dela fosse adiado, pois consideraram imprescindível a presença de uma testemunha de defesa, ausente do Fórum Criminal da Barra Funda por estar em viagem à Alemanha. Após a negativa do juiz, os advogados da jovem se retiraram do plenário. Suzane continua em prisão domiciliar, em São Paulo, enquanto os irmãos Cravinhos estão detidos. O Ministério Público Federal rejeitou o habeas-corpus dos Cravinhos, que pedia a extensão do direito a prisão domiciliar a Daniel e Cristian.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.