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Promotora decide denunciar mãe adotiva de Pedrinho

Por Agencia Estado
Atualização:

A promotora da 15ª Promotoria Criminal do Distrito Federal, Ana Cláudia Magalhães Melo, decidiu nesta quinta-feira denunciar Vilma Martins Costa por seqüestro qualificado e registro falso. Ela tirou o bebê Pedrinho do Hospital Santa Lúcia em janeiro de 1986 e o registrou como seu filho legítimo com o nome de Osvaldo Borges Junior. Agora, os juízes da 8ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal devem decidir se abrem processo contra a mãe adotiva de Pedrinho ou arquivam o caso. Ana Claudia entendeu que Pedrinho foi vítima de seqüestro qualificado até saber da existência dos pais verdadeiros em Brasília, Jayro Tapajós e Maria Auxiliadora Braule Pinto, há duas semanas. A pena máxima por este crime é de 5 anos, e para o de registro falso, 6 anos. A promotora anunciou sua decisão um dia após a Polícia Civil do Distrito Federal responsabilizar oficialmente Vilma pelo crime. A polícia encerrou o caso Pedrinho, depois de ouvir do irmão de Vilma, Sinfrônio Martins Costa, a revelação de que levou a irmã e um recém-nascido de Brasília para Goiânia. O presidente do inquérito, delegado Hertz Andrade, decidiu não denunciar Sinfrônio como cúmplice porque ele colaborou com a polícia. Vilma Martins teve ainda outra derrota. O juiz da 8ª Vara Criminal do TJDF, Cesar Loyola, negou o pedido de habeas corpus preventivo requerido pelo advogado de Vilma, Ezízio Barbosa. Ele indeferiu o pedido porque a prisão requerida de Vilma sequer foi pedida no inquérito da polícia.

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