Propaganda eleitoral da noite repete edição da tarde

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Por Agencia Estado
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A propaganda eleitoral gratuita da noite desta terça-feira, 15, repetiu os programas que foram exibidos nas emissoras de televisão durante a tarde. Heloísa Helena (PSOL) abriu a propaganda apresentando-se como "candidata a presidenta". Com pouco tempo disponível, ela resumiu sua trajetória, pediu o voto das mulheres e disse para os eleitores não votarem em candidatos corruptos ou coniventes com a corrupção. Cristovam Buarque (PDT) disse que será o "presidente da educação" e citou o ex-governador do Rio Leonel Brizola como um símbolo de suas idéias. Segundo ele, todos os problemas do País serão resolvidos por meio da educação. Ele prometeu uma revolução como a ocorrida na Coréia do Sul. O programa de Geraldo Alckmin (PSDB) apresentou sua trajetória como médico e expôs sua experiência administrativa de 30 anos de vida pública - como vereador, prefeito, deputado estadual, deputado federal, vice-governador e governador - para assumir a Presidência da República. Na maior parte do programa, o candidato foi citado apenas como Geraldo, sem o sobrenome. O candidato destacou as obras realizadas no Estado de São Paulo e ressaltou seu alto índice de avaliação, pela população, ao deixar o cargo - 69% dos paulistas consideraram seu governo bom ou ótimo. Sobre segurança pública, Alckmin disse que defenderá leis mais duras contra o crime. Na área social, disse que vai manter e melhorar o Bolsa-Família. Candidato cujo desafio é tornar-se mais conhecido em outras regiões do País, Alckmin também valeu-se de depoimentos de pessoas de outros estados que vivem em São Paulo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi o último candidato a ser apresentado. Três apresentadores - uma negra, um índio e um branco - se revezaram ao citar os avanços do governo nas áreas de infra-estrutura, social e econômica e na superação de metas. O programa lembrou a trajetória de Lula e definiu-o como "o presidente do futuro", que já fez e pode fazer mais. Além disso, investiu na identificação do candidato com o povo. "Lula tem a cara do Brasil, e o Brasil tem a cara do Lula" foi um dos bordões citados. A música-tema canta que Lula "governa com o coração, tem a alma do povo e a cara da gente". Lula citou resultados de seu governo, disse que a educação será sua prioridade máxima e destacou ainda que fará uma ampla reforma política. "A crise é de todo o sistema público, não de alguns partidos e pessoas", afirmou. O candidato José Maria Eymael (PSDC) destacou sua participação na elaboração de leis da Constituição. Rui Pimenta (PCO) direcionou seu programa para propostas em defesa do trabalhador e dos sem-terra. Luciano Bivar (PSL) usou seu espaço para criticar a imprensa, especialmente "pseudo-intelectuais da imprensa escrita" do jornal "Folha de S. Paulo", por quem, segundo ele, vem sendo definido como candidato oportunista. Na parte reservada aos candidatos a deputados, voltaram ao cenário eleitoral, o ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci (PT), o ex-deputado Valdemar da Costa Neto (PL) e o ex-prefeito Paulo Maluf (PP). Entre as aparições curiosas, o conhecido Enéas do Prona apresentou-se sem barba e o apresentador Clodovil (PTC) prometeu, que se for eleito, "Brasília nunca mais será a mesma".

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