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PT propõe corte de gastos e reajuste menor para servidores em 2º mandato

Para Marco Aurélio Garcia, houve um grande salto salarial para o funcionalismo público neste governo, o que não deverá se repetir no próximo

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente em exercício do PT e coordenador de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marco Aurélio Garcia, garantiu que não deverá haver ´pinotes´ salariais para o funcionalismo público, em um eventual segundo mandato de Lula. Ele disse que houve um grande salto salarial neste governo, que não deve se repetir no futuro. Segundo o blog do Noblat, as carreiras que tiveram aprovados planos de cargos e salários no primeiro mandato não deverão ter reajustes adicionais. Esses planos foram suficientes, de acordo com Garcia, para reduzir as perdas acumuladas pelos servidores nos oito anos do governo Fernando Henrique Cardoso. Corte de gastos Garcia afirmou ainda que haverá cortes de gastos num eventual segundo mandato de Lula. "É evidente. Nós vamos ter cortes de gastos, mas gradual", afirmou o coordenador. Mas ontem, em entrevista publicada no jornal O Globo, o presidente Lula afirmou que não era necessário ter cortes de gastos para haver maiores investimentos. O coordenador da campanha não foi específico quanto aos cortes de gastos que seriam feitos em um eventual governo petista. Ele disse que com a queda das taxas de juros haverá o aumento do crescimento econômico e de arrecadação. Ele criticou o governo anterior ao afirmar que nos oito anos antes do presidente Lula houve um inchaço provocado pela terceirização. Ele ressaltou que o Lula tem um projeto diferente do governo anterior que, segundo ele, propunha um estado mínimo e de mercado. Para Garcia, o economista Yoshiaki Nakano "falou alto o que eles estavam pensando baixo", ao defender a necessidade de cortes de gastos públicos de 3% do PIB. "A proposta de Nakano significaria cortar três anos de Bolsa Família", acrescentou.

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