20 de junho de 2010 | 00h00
Após dançar o "rebolation", que empolgou Serra e arrancou boas gargalhadas da plateia, Jefferson reafirmou que a legenda "vai disputar" a vaga de vice. O tucano se disse bem impressionado com o saracoteio do petebista, mas sobre Benito não respondeu nem que sim nem que não.
Jefferson acusou "caneladas e jogo bruto do PT". Citou as cinco multas que a Justiça eleitoral aplicou ao presidente Lula, por campanha antecipada, e fez menção à Dilma Rousseff, do PT. "O presidente continua a escarnecer da Justiça, do Ministério Público. Não quero acreditar que o crime compensa, mas a mulher tá subindo."
A aliança com Serra não foi decisão fácil no PTB. O partido estava dividido. Uma ala da agremiação queria reforçar a coligação de Dilma, mas desistiu. Um dos artífices do pacto por Serra chama-se Campos Machado, líder do PTB na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Ele passou a semana nos bastidores, conduziu encontros fechados, fez telefonemas decisivos, convenceu uns, demoveu outros e mobilizou a Juventude PTB. "Vamos ter dificuldades, mas a montanha por maior que seja não impede a chegada do sol", profetizou Machado.
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