30 de julho de 2010 | 00h00
Márlon Reis, presidente da Abrampe
Presidente da Associação Brasileira dos Magistrados, Procuradores e Promotores Eleitorais (Abrampe), Márlon Reis critica a utilização de servidores do Congresso por senadores em campanha.
Como o sr. viu o caso noticiado pelo Estado de que senadores usam assessores nos Estados para fazer campanha eleitoral?
A legislação eleitoral foi alterada para aumentar as punições. A Lei 9.840 e a reforma eleitoral aprovada no ano passado aprofundam essas questões. Usar recursos ou agentes públicos em benefício próprio é absolutamente proibido. A lei diz expressamente que servidores não podem fazer campanha.
A que penas os transgressores estão sujeitos?
Eles podem responder a ações que preveem penas muito duras, podendo chegar à cassação dos mandatos.
Como a sociedade pode agir?
As pessoas devem denunciar à Justiça Eleitoral e à Justiça comum transgressões como estas, ao mesmo tempo que cobram a punição dos seus autores.
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