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Qual o critério para multar?

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Por Redação
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Carta 19.698 Ao contrário de alguns leitores do Estadão (carta Civilidade Multada, dia 6),creio que a maioria dos ?marronzinhos? da CET tem bom senso. E entre correr o risco de ser multado ou de prejudicar o salvamento de uma vida, eu não hesitaria em escolher a primeira opção! Espero que a maioria pense como eu. SÉRGIO MIRANDA PAZ Itaim Bibi A carta do sr. Lúcio Bastos Santos (Civilidade Multada) evidência a postura em relação ao trânsito: o negócio é multar. Também fui vítima disso. Trânsito pesado, saindo da Rua Piratininga, Brás, fazia conversão à esquerda por baixo do Viaduto Alcântara Machado, com o farol verde para mim, quando veículos vindos da Radial Leste avançaram o sinal, impedindo minha passagem e a de outros. Fiquei parado no início da conversão - e como desejei que houvesse um ?marronzinho? ali. E havia... só que escondido, em vez de orientar o trânsito. Como é que eu sei? Porque fui multado por ?estar estacionado sobre faixa de pedestre? (nem havia tal faixa). Não recorri, pois é perda de tempo. Alguém do Ministério Público já pensou em verificar o perfil das multas aplicadas nas cidades paulistas? Acho que descobrirão que boa parte das infrações tipificadas são pouco multadas, e há concentração por excesso de velocidade. A fiscalização é séria? ALEXANDRE FORTE RODRIGUES Capital A CET responde: "Se o leitor se sentiu prejudicado, poderá contestar a multa entrando com um recurso a ser julgado pelas Jaris." Carta 19.699 Carta causa polêmica Em ref. à carta de d. Renata de Assis Ribeiro (Armadilha para incautos, publicada dia 19), a CET informa que "o radar mencionado é plenamente visível, na Avenida 23 de Maio, antes do Viaduto Pedroso, e está bem sinalizado; a velocidade máxima no local é de 80 km/h; além de fiscalizar a velocidade, o radar é capaz de registrar infrações ao rodízio municipal (Operação Horário de Pico)". A carta, assinada pelo presidente da CET, sr. Roberto Scaringella, informa ainda que a leitora "pode contestar as multas entrando com recurso, bastando para isso elaborar uma carta dirigida ao diretor do DSV, com dados pessoais (nome e endereço completo), dados do carro (placa, marca, espécie, modelo, cor e município), dados das multas (n.º da notificação e do AIT, local, data e hora da suposta infração), sua defesa, data e assinatura". A leitora - ou qualquer outro cidadão - deve anexar uma cópia simples do RG ou com reconhecimento da firma da assinatura do recurso, uma cópia da notificação de multa, que informa o valor da penalidade, cópia do CRLV do último licenciamento, além de documentos ou atestados que reforcem a defesa, sempre que possível. A carta deve ser entregue no posto do DSV, localizado à Avenida Pedro Álvares Cabral, 1.301, no Ibirapuera, de 2.ª a 6.ª feira das 8 às 17 horas, ou ser enviada pelo correio para a Caixa Postal 11.382-4 - CEP 05422-970." Ao ler a coluna do dia 19, fiquei indignado com a carta da leitora Renata de Assis Ribeiro reclamando de radares ocultos na Avenida 23 de Maio, onde ela foi pega várias vezes em excesso de velocidade, ao abusar do acelerador após longo trecho em marcha lenta. Os radares devem permanecer ocultos, mas com aviso de via monitorada, como ocorre. Caso contrário, os espertos ou malandros simplesmente colocarão o pé no freio para evitar a multa - e logo adiante seguirão em alta velocidade, pondo em risco a própria vida e a de terceiros, que nada têm a ver com sua maneira irresponsável de conduzir o carro. O verdadeiro título da carta deveria ser Armadilha para irresponsáveis. ALEXANDRE G. NEGRI Capital N. da E.: tendo recebido por e-mail a resposta da CET, a leitora Renata de Assis Ribeiro nos telefonou para contestá-la. Diz ela: "O radar não é plenamente visível, não está absolutamente sinalizado, e a velocidade alcançada por meu carro, naquele horário e local, jamais poderia passar dos 80 km/h". Ela acrescenta que "quem perde horas e horas, todo dia, na Av. 23 de Maio, a caminho de casa ou do trabalho, que por favor testemunhe se já conseguiu andar a mais de 40 ou 50 km/hora". Quanto ao recurso sugerido, diz ela, "como esta coluna tem comprovado fartamente, recursos quase sempre de nada adiantam, pois os argumentos e provas jamais são levados em conta." A leitora cita, a propósito, o caso de um outro leitor que, mesmo comprovando não ter jamais passado pelo local mencionado, e ser o seu carro de cor diferente, teve o seu recurso indeferido pela Jari. Correspondência para São Paulo Reclama: e-mails para spreclama.estado@grupoestado.com.br; cartas para Av. Eng.º Caetano Álvares, 55, 6.º, CEP 02598-900 ou fax 3856-2929, com nome, end., RG e tel., a/c de CECILIA THOMPSON, podendo ser resumidas a critério do jornal. Cartas sem esses dados não serão consideradas. As respostas não publicadas serão enviadas pelo correio.

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