
22 de dezembro de 2010 | 00h00
A verba foi criada em 2001, quando Aécio Neves (PSDB-MG) presidia a Casa. À época, os deputados pleiteavam reajuste salarial, o que foi considerado politicamente inviável. Os parlamentares instituíram então a verba indenizatória - inicialmente de R$ 7 mil, sem cobrir gastos com passagens aéreas e telefonia. Só em 2007 foram obrigados a informar, na internet, o uso do dinheiro.
Dois anos depois, a Câmara foi envolvida pelo escândalo da "farra das passagens": deputados teriam financiado viagens de amigos e parentes com a cota mensal à qual tinham direito. Para responder à opinião pública, a Mesa Diretora unificou as despesas.
Desde sua criação, a verba tem sido alvo de denúncias de mau uso e corrupção. Deputados foram acusados de usá-la para pagar despesas pessoais, destinar recursos a empresas fantasmas e cobrir despesas de campanha eleitoral.
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