Quércia propõe ´educação com excelência e progressão continuada´

"Vamos complementar o ensino fundamental com aulas extras para estudantes e fazer avaliações a cada dois meses"

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Por Agencia Estado
Atualização:

O candidato ao Governo do Estado pelo PMDB, Orestes Quércia, disse nesta quinta-feira, 03, em campanha pelo interior de São Paulo, que não pretende acabar com a progressão continuada na educação, mas pretende melhorá-la por meio de aulas de reforço escolar para o ensino fundamental. Segundo Quércia, é possível dar excelência à educação sem ter de acabar com a progressão continuada. "Vamos complementar o ensino fundamental com aulas extras para estudantes e fazer avaliações a cada dois meses", disse Quércia, em Andradina, na Noroeste do Estado. O candidato disse que se eleito seu governo deverá aumentar o repasse para a educação para favorecer os municípios que aplicam bem os recursos. Omissão e arrogância O peemedebista também afirmou que, caso seja eleito, o Estado de São Paulo vai entrar na guerra fiscal. Segundo ele, o governo do PSDB foi omisso ao não aceitar a concorrência com outros Estados, o que levou São Paulo "a ficar para trás no desenvolvimento econômico". "O governo se omitiu quando empresas iam embora. Houve uma arrogância do governo, no sentido de ´nós não vamos dar nada para ninguém´", disse Quércia. "Hoje, o que acontece é que diversos Estados estão passando São Paulo no crescimento econômico. Isso é ruim para o Brasil. A história do Brasil se escreve nas ruas de São Paulo, e essa omissão eu não vou cometer", emendou. Segundo Quércia, por conta da Guerra Fiscal mais de 600 empresas deixaram O ABC e mais de 100 a região de Americana, transferindo seus parques para outros Estados. Quércia disse ainda que, se houver lei federal impedindo a Guerra Fiscal, vai usar a Nossa Caixa para criar uma alternativa de incentivos a empresas de outros Estados que queiram se instalar em São Paulo. O candidato também prometeu aumentar recursos para saúde e instalar hospitais e contratar médicos para os municípios com penitenciárias. "Esses municípios estão com o setor de saúde sobrecarregado e por isso vamos dar a eles hospitais exclusivos para atender os detentos", afirmou.

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