
21 de abril de 2010 | 00h00
Falando daqueles tempos, garante que não mudaria nada de lugar. Faria no máximo ajustes levando em conta avanços técnicos e novas tecnologias ecologicamente corretas. Mas deplora os estragos feitos ao longo dos anos. "São as contingências decorrentes do crescimento desordenado, que tem afetado Brasília e outras metrópoles."
Passados 50 anos, Niemeyer acredita que o maior acerto foi o Plano Piloto de Lúcio Costa. "Foi uma solução inovadora que manteve os diversos setores independentes. A área habitacional ligada ao pequeno comércio e às escolas, o Eixo Monumental a lembrar a grandeza de nosso País, e a Praça dos Três Poderes a completá-lo de maneira harmoniosa, como Lúcio preferia".
Niemeyer conta que tomou cuidado para respeitar os espaços livres previstos no Plano e acha que acertou. "Eles eram belos e equilibrados."
Encontrou algum erro? Entre em contato