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Quinto dia do Fashion Rio dá espaço a jovens

Tufvesson retorna após 4 anos em SP

Por Fabiana Cimieri e Roberta Pennafort
Atualização:

O desfile de retorno de Carlos Tufvesson ao Rio, após quatro anos apenas na São Paulo Fashion Week, foi o mais concorrido da quinta noite da semana de moda carioca. O governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) e a primeira-dama, Adriana Alcelmo, assistiram na primeira fila. Na passarela, uma coleção inspirada no Rio. "Uns vestidos são mais fluidos, e outros mais estruturados, lembrando a topografia da cidade", disse o estilista. Fernanda Lima abriu o desfile de Juliana Jabour, com um vestido de tafetá azul-marinho tomara-que-caia, curto e balonê. O carro-chefe foram as malhas, mas os bordados também compareceram. Já a capixaba Giulia Borges apresentou vestidos floridos, com babados e laços, e jardineiras em algodão, cetim de seda e organza. A inspiração veio da artista inglesa Margaret Mee. A passarela viu modelos em tons claros de lilás, verde, rosa e com estampas de bromélias e orquídeas, além de calças clochard e camisaria masculina. Estranhas foram as plumas em algumas peças - pouco condizentes com a estação quente. Nos pés, sapato boneca de salto alto em forma de gatinho. Daniela Conolly trouxe modelos saídos do filme Gangues de Nova York. Criou coletes, shorts com suspensórios, calças de cintura alta e camisetas cheias de paetês. A feminilidade foi ressaltada por lacinhos e ursinhos nas tiaras. Em estampas, estrelas da bandeira americana e o Tio Sam. A terceira foi a Coven, que deixou-se guiar pela influência oriental e apostou em combinações de preto e dourado. Na passarela, texturas, sobreposições e tricôs. Os estilistas desconstruíram quimonos e usaram lingerie (sutiãs, corseletes) para ressaltar o busto. Comprimentos acima do joelho, dobraduras, cinturas marcadas, babados, sobreposições e cortes de um ombro só marcam o verão da marca. Depois, mais uma grife novata, a de Luiza Bonadiman, de 25 anos, que veio com maiôs com babados gigantes e vestidos para o pós-banho de mar. Apostou em frentes que aparecem nas costas e vice-versa e laterais de biquíni que podem ser retiradas. A Graça Ottoni fez releitura dos anos 70, trazendo vestidos longos e fluidos. Foi a grife que melhor traduziu o conceito "hippie de butique". As roupas longas e soltas conviveram em harmonia com justas e curtas. A Cantão encerrou com um desfile inspirado no Oceano Pacífico. Chapéus de abas largas, bolsas grandes de tecidos estampados, vestidos amplos e coloridos, bermudas e shorts, além de camisas havaianas, misturados aos traços da estamparia japonesa.

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