
04 de junho de 2011 | 00h00
Senador (DEM-GO)
"Palocci se afundou de vez. Ele pode até estar impedido de contar o que acontece no quarto, mas não tem motivos para esconder o nome do parceiro"
Edinho Silva
Deputado estadual (PT-SP)
"As questões que estavam colocadas ele respondeu. Mostrou que nunca existiu ilegalidade. Pra mim fica claro que a questão é política. E, se é política, precisa resolver na política"
Duarte Nogueira
Deputado federal (PSDB-SP)
"Ele já passou por muitas situações de pressão, é uma pessoa talhada, mas deu sinais de profundo nervosismo. Não parecia estar falando a verdade"
Aloysio Nunes
Senador (PSDB-SP)
"Ele teve 15 minutos do Jornal Nacional e nada disse sobre seu trabalho de consultor, quem são seus clientes, quanto ele ganhou"
Ana Amélia
Senadora (PP-RS)
"Ele não foi convincente, sobretudo nessa afirmação, afinal se trata de um ocupante de cargo estratégico do governo. Tentou aparentar tranquilidade, mas não convenceu"
ACM Neto
Deputado federal (DEM-BA)
"Ele deu um tiro no pé e piorou sua situação. Se ele não deu esclarecimentos hoje, não dará jamais. Ele não tem condições de continuar no governo"
Sérgio Guerra
Deputado federal (PSDB-PE)
"O ministro Palocci continua sem explicar para quem trabalhou, que trabalho fez e o quanto ganhou por isso. Faz sentido ele dizer que é um cidadão que está de acordo com a lei. Mas
não faz sentido deixar todo mundo sem resposta. Ele não explicou isso. E não falou qual o faturamento da empresa. Por que não fala? As respostas vão surgir, mais cedo ou mais tarde"
Candido Vaccarezza
Deputado federal (PT-SP)
"Foi importante porque ele deixou claro que não houve tráfico de influência nem uso de informações privilegiadas para garantir lucros das empresas. Estaremos votando normalmente a partir da semana que vem, o meu esforço é para discutir as políticas do governo"
Henrique Eduardo Alves
Deputado federal (PMDB-RN)
"Era isso que a nação queria, segurança, tranquilidade. Ele deixou claro tudo o que fez"
Eduardo Cunha
Deputado federal (PMDB-RJ)
"A entrevista foi convincente. As atividades privadas foram feitas quando ele não era ministro, não tenho dúvidas da lisura dele. Ele não divulgou números nem os nomes das empresas para quem trabalhou, mas ele não pode de jeito nenhum expor os clientes dele. (Com a entrevista) Ele atacou o problema de frente, não se escondeu atrás de uma nota de dez linhas"
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