Os presos rebelados da cadeia pública de Jundiaí, no interior de São Paulo, ainda mantêm reféns três pessoas, uma investigadora e dois carcereiros, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública. A rebelião começou por volta das 14h30 de quarta-feira, 22, quando cinco policiais foram rendidos ao escoltar detentos até o fórum da cidade. Sete presos morreram asfixiados pela fumaça dos colchões queimados durante a rebelião. A cadeia tem capacidade para 120 presos, mas no momento estão alojados 484. Essa já é o sexto motim no Estado de São Paulo em menos de 72 horas. A primeira rebelião da série, segunda-feira na Penitenciária Odon Ramos Magalhães, em Iperó, interior de São Paulo, deixou 22 feridos e só foi controlada com a entrada da tropa de choque da Polícia Militar. Os presos reclamaram de maus-tratos e superlotação. Desde então, eclodiram sucessivos motins em Caiuá, na região de Presidente Prudente, e em Mauá, Mogi das Cruzes e Franco da Rocha - cidades da Grande São Paulo.