Rebelião em presídio de Rondônia já causou 4 mortes

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Quatro mortes já foram confirmadas na rebelião no presídio Agenor Martins de Carvalho, em Ji-Paraná, a 380 quilômetros de Porto Velho. O diretor geral da penitenciária, Joel Araújo de Oliveira e o diretor de Segurança, Eliseu Segatto Pereira, estão sendo mantidos reféns no pavilhão B, onde ficam os condenados mais perigosos. O agente penitenciário Gilberto Ramos e o preso Celso Elias Freitas morreram durante a troca de tiros entre agentes e presidiários, logo no início da rebelião, no final da tarde de ontem. Na madrugada de hoje, outros dois condenados identificados como José Carlos dos Santos, o "Xexenta", e Reinaldo Neri, o "Apuí", foram assassinados pelos próprios companheiros de cadeia. A rebelião foi iniciada quando três detentos simularam que um colega de cela estaria passando mal e pediram para que fosse levado até a enfermaria. Agentes penitenciários atenderam ao pedido e, enquanto retiravam o suposto doente, os presidiários começaram a atirar. Segundo a Polícia Militar, os amotinados estão com três revólveres e uma espingarda tomada de uma agente. O juiz da Vara de Execuções Penais, Valdecir Ramos, o secretário de Assuntos Penitenciários de Rondônia, Gilvan Ferro, e representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) negociam o fim da rebelião. Os apenados estão irritados porque uma tentativa de fuga em massa foi evitada na última sexta-feira, com a descoberta de um túnel.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.