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Rebelião em Rondônia termina com quatro mortes

Os rebeldes entregaram três revólveres e uma espingarda tomada de um agente penitenciário e libertaram o diretor geral do presídio e o diretor de segurança, mantidos reféns desde segunda-feira

Por Agencia Estado
Atualização:

A rebelião na penitenciária Agenor Martins de Carvalho, em Ji-Paraná, a 380 quilômetros de Porto Velho, terminou esta noite contabilizando quatro mortes. Os rebeldes entregaram três revólveres e uma espingarda tomada de um agente penitenciário e libertaram o diretor geral do presídio, Joel Araújo de Oliveira e o diretor de segurança, Eliseu Segatto Pereira, por volta das 19h40 (21h40 no horário de Brasília). Eles eram mantidos reféns desde o final da tarde de segunda-feira. Agentes penitenciários vasculharam os pavilhões, a procura de mais armas e de túneis. Os detentos exigiram apenas que não houvesse punições para os que participaram da rebelião, iniciada porque uma tentativa de fuga em massa foi impedida na última sexta-feira, quando agentes penitenciários encontraram um túnel. O agente penitenciário Gilberto Ramos e o detento Celso Elias Freitas morreram na tarde de ontem, numa troca de tiros no início da rebelião. Na madrugada de hoje, os presos José Carlos dos Santos, o "Xexenta", e Reinaldo Néri, o "Apuí", foram executados por colegas de cela.

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