A rebelião no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, impediu o julgamento de João Carlos Ronaldo, preso no CDP onde ocorre o motim e acusado de ser um dos matadores do ex-juiz corregedor dos Presídios, de Presidente Prudente, Antonio José Machado Dias. O juiz foi crivado de balas por quatro homens quando saía do fórum em seu automóvel em 14 de março de 2003. O julgamento foi adiado para o próximo dia 14 de agosto. O júri adiado deveria se estender por quatro dias consecutivos e 10 testemunhas haviam sido arroladas para depor em plenário. O mandante do crime seria Willian Herbas Camacho, o Marcola, um dos principais líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O julgamento não pôde ser realizado no fórum de Presidente Prudente, por falta de segurança, uma vez que os jurados e testemunhas estavam sendo ameaçados de morte. Diante disso, o Tribunal de Justiça, acolhendo pedido do Ministério Público e do próprio juiz de Presidente Prudente, determinou que fosse realizado em São Paulo. Ao todo, quatro réus estão envolvidos no processo como executores do crime.