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Recomeça negociação para liberação de reféns no Paraná

Dois agentes continuam sendo mantidos como reféns de rebelião na Penitenciária Central do Estado

Por Solange Spigliatti
Atualização:

Recomeçou por volta das 13 horas desta sexta-feira, 15, as negociações para a liberação de dois agentes penitenciários mantidos reféns desde a noite de ontem, durante uma rebelião de presos da Penitenciária Central do Estado, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.

 

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Por volta das 10 horas, um outro refém havia sido liberado pelos detentos. Antonio Alves sofreu lesões leves e passa bem. Além da Polícia Militar estão no local o secretário da Justiça, Jair Ramos Braga, responsável pelos presídios no Paraná, e também o juiz corregedor Marcio Tokars.

 

Até o fim da manhã, os presos exigiam transferência para presídios mais próximos de suas casas, modificação no sistema de visitas, verificação de penas e mais tempo para banho de sol. Segundo as primeiras informações, o motim foi iniciado por volta das 21h30 quando alguns detentos, das alas 7, 8 e 10, entraram em confronto e fizeram reféns agentes penitenciários e presos.

 

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Rodrigo Larson Carstens, afirmou que não é verdadeira a notícia que a rebelião teria sido iniciada por conta da transferência de alguns policiais militares que faziam guarda na Penitenciária Central do Estado, segundo informações da Agência Estadual de Notícias.

 

"Os policiais que de lá foram retirados estavam subutilizados e foram transferidos para fazer o policiamento de rua, protegendo a população. O que aconteceu na PCE é que presos de facções criminosas rivais, que eram inimigos, entraram em confronto", explicou o coronel.

 

Segundo ele, há informações de detentos mortos por presos rivais, mas ainda não há confirmação do número. Além disso, o coronel confirmou que a polícia já investiga a denúncia que teria havido facilitação para a entrada de armas brancas no presídio.

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