Recurso teve o dedo de Jobim

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Por Tania Monteiro
Atualização:

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, foi informado à meia-noite de segunda-feira, pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, de que a Polícia Federal tinha recebido um mandado judicial determinando a apreensão de documentos do Cindacta-1, Cumbica e Congonhas. Preocupado com a repercussão, Jobim ligou para o advogado-geral da União, José Antônio Toffolli, para que ele preparasse uma defesa, pedindo a suspensão imediata da liminar. Jobim também conversou com o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, que estava indignado. Diante da revolta de Saito, segundo o Estado apurou, Jobim disse ao brigadeiro que não adiantava ficar irritado e só restava entrar com recurso. Jobim acalmou Saito, alegando que "atitudes como essa são do jogo democrático", que esse tipo de ação é normal de "gente que quer aparecer", e não uma retaliação à Força.

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