
08 de agosto de 2017 | 13h01
Atualizado 08 de agosto de 2017 | 13h38
RIO BRANCO - Após o governo do Acre criar uma força-tarefa para combater as facções na capital, Rio Branco, houve registros de atentados no interior do Estado. Nos últimos três dias, a polícia prendeu 29 pessoas e 23 foram transferidos. Desde o início do ano, já são 9 ônibus incendiados.
Nesta madrugada, três ônibus escolares do município de Porto Acre foram incendiados. Em Senador Guiomard, cidade próxima à Capital, uma fábrica de reciclados também foi incendiada. Em Tarauacá, município mais a oeste do Estado, foi registrada uma tentativa de incêndio a um ginásio esportivo, uma residência e um quiosque.
Nos últimos três dias, a polícia prendeu 29 pessoas. Outros 23 detentos foram transferidos para o presídio de segurança máxima, Antônio Amaro Alves em Rio Branco.
Os atentados incendiários, de acordo Secretaria de Estado de Segurança, são entendidos como retaliação à instalação dos bloqueadores de sinal de celular feita na semana passada.
O governo do Acre tem encontrado dificuldade em responsabilizar criminalmente as empresas que têm garantido o sinal, por não encontrar na legislação federal a tipificação do crime.
"Já esperávamos esse tipo de reação com o bloqueio total da comunicação entre o escritório do crime com o mundo exterior", acrescentou Farias.
A Prefeitura de Rio Branco contabilizou os prejuízos para o transporte coletivo na Capital. Desde o início do ano, já são 9 ônibus com perda total em função dos incêndios. Nas contas da prefeitura, são R$ 2 milhões de prejuízos para as empresas.
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