Regras para bilhetes especiais

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

A SPTrans cancelou o meu cartão de Bilhete Único para deficiente, que era válido até junho de 2009, sem nenhuma comunicação. Liguei para a SPTrans e eles disseram que nem adiantava eu ir até a empresa, pois se tratava de uma informação que eles receberam do departamento médico da empresa. Eles podem simplesmente bloquear meu cartão, que é um direito adquirido e por eles conferido e liberado? Acho que estão agindo com má vontade por eu estar querendo que eles revejam pontos de vista na liberação da renovação dos cartões; por isso eles o bloquearam sem ao menos me enviar uma correspondência. RENATO MARIANO São Paulo Marco Siqueira, da Assessoria de Comunicação Social da SPTrans, esclarece que, de acordo com a legislação que rege o sistema, o benefício foi concedido de forma indevida. Segundo os exames encaminhados à SPTrans pelo próprio interessado, diz, está constatada a fratura por meio da escanografia (exame que atesta a discrepância de comprimento dos membros inferiores). Para que o benefício seja concedido, o passageiro precisa ter uma diferença mínima entre o comprimento das pernas de três centímetros e o laudo apresentado aponta diferença de quatro milímetros, explica. Em junho de 2008 o benefício foi concedido indevidamente por um erro de avaliação da SPTrans. A empresa ressalta que, caso o erro não tivesse sido constatado agora, a suspensão seria protelada para junho de 2009, pois a documentação seria novamente analisada. Portanto, esclarece, não se trata de má vontade e sim de seguir o procedimento da legislação do sistema. E os carros velhos... O prefeito Gilberto Kassab recuou e decidiu adiar para 2010 o início da inspeção veicular para os carros movidos a gasolina, álcool e gás fabricados antes de 2003. Além de representar a maior parte da frota, são justamente os que usam tecnologias mais antigas e, por isso, tendem a emitir mais poluentes. Segundo o secretário do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge, a decisão se deveu ao alto custo do investimento para construir os centros de inspeção previstos. Parece piada de mau gosto! Quem tem carro novo e menos poluente tem de se submeter à inspeção e continuar a respirar o ar poluído produzido por esses carros mais velhos porque faltaram planejamento e competência da Prefeitura. ABELARDO QUINDERÉ FRAGA JR. São Paulo Até o Procon? Compareci ao Procon na unidade Poupatempo Sé em 30/12 às 15h45 e não havia mais senhas para atendimento. Fui informado de que o problema era a alta demanda. Retornei no dia seguinte e tanto o Poupatempo como o Procon estavam fechados. Conforme o site do Procon, o atendimento seria realizado no dia 31 de dezembro das 8 às 12 horas, informação que está disponível no link Festas de Fim de Ano. Copiei a tela e anexei ao e-mail para confirmar esse dado antes de o site sofrer alguma atualização. Não esperava essa atitude de um órgão de defesa do consumidor. LEANDRO PEREIRA RAIMUNDO São Paulo Assaltantes à vontade Li com indignação a matéria Mulher de carro: o alvo dos ladrões do Paraíso (29/12, C3). É impressionante que precise haver cinco roubos idênticos para que a polícia ainda diga que vai estudar a instalação de uma base móvel da PM. Mas é óbvio que precisa instalar uma base para coibir esse tipo de ação. Os criminosos têm amplo espaço para se movimentar em diversas regiões de São Paulo, porque o processo de identificação de um perfil de crime e uma ação objetiva que o iniba demoram meses para ser implantados. Enquanto isso, o contribuinte fica à mercê de assaltantes que agem livremente a qualquer hora do dia. ANNA MENEZES São Paulo Seguindo as leis Com relação à carta publicada na Coluna no dia 29/12 (Nova regra na Eletropaulo) quero esclarecer que, como ex-empregado da Cesp por 30 anos, quem cria a norma é a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), aos concessionários cabe cumpri-la para não perder a concessão. No entanto, existe uma outra norma, bem interessante, que não é cumprida pelos ex-moradores: ao deixar uma residência, comércio ou indústria, o locatário ou proprietário deve solicitar ao concessionário a "medição final" do imóvel. Neste caso, a concessionária faz a leitura e retira o medidor, assim, o antigo morador não será mais responsável pelas despesas de energia do imóvel. O futuro morador só terá energia se cumprir as normas da Aneel. E todos ficam dentro da lei! ANTONIO CARLOS MEYER São Paulo As cartas devem ser enviadas para spreclama.estado@grupoestado.com.br, pelo fax 3856-2940 ou para Av. Engenheiro Caetano Álvares, 55, 6.º andar, CEP 02598-900, com nome, endereço, RG e telefone, e podem ser resumidas. Cartas sem esses dados serão desconsideradas. Respostas não publicadas são enviadas diretamente aos leitores.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.