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Religiões se unem em homenagem às vítimas do massacre em Realengo

Cerimônia teve início às 9 horas e foi conduzida pelo arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta

Por Priscila Trindade , da Central de Notícias , e Pedro Dantas e de O Estado de S. Paulo
Atualização:

SÃO PAULO - Foi celebrada na manhã desta quarta-feira, 13, um ato ecumênico em homenagem às vítimas do ataque à Escola Municipal Tasso de Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio. Doze adolescentes morreram e outros 12 ficaram feridos no massacre, na última quinta-feira. Cerca de 2.500 participaram da cerimônia, de acordo com a Arquidiocese do Estado.

 

 

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O arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta, rezou uma missa de sétimo dia pela morte das crianças. Em seguida foi realizado um ato ecumênico em frente à Escola Municipal Tasso da Silveira, com a participação de católicos, umbandistas, candomblecistas, judeus, muçulmanos, wiccanos, ciganos, evangélicos, hare krishnas, entre outros segmentos.

 

O sargento Alvez, responsável por impedir que o atirador continuasse com o massacre, foi o primeiro a entrar na escola. Ele pediu a pais e alunos que não abandonem a escola. A chefe da Polícia Civil, Marta Rocha, também compareceu ao local.

 

Dois helicópteros da polícia jogaram pétalas de rosas sobre o público durante a missa. Vários parentes de vítimas da violência estavam presentes, inclusive Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabela Nardoni, que morreu em 2008, aos cinco anos de idade, ao ser jogada de um prédio em São Paulo.

 

Participaram também da cerimônia a secretária municipal de Educação, Claudia Costin, o ator Milton Gonçalves e a mãe da menina Isabela Nardoni, Ana Carolina.

 

O ataque foi feito pelo ex-aluno da escola Wellington Menezes de Oliveira. Depois de atirar conta os estudantes, ele se suicidou.

 

Notícia atualizada às 15h21

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