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Responsabilidade ao dirigir

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Por Redação
Atualização:

Obrigado, marronzinho, pela autuação. Com a premonição de que seria multado, fiz uma conversão proibida; arrojada na opinião daquele que tenta organizar o caos de São Paulo, o marronzinho. Aproveitando o fluxo intenso e a pouca velocidade enfiei meu carro pelo caminho desejado. Eu sei que bons antecedentes não justificam atos errados. Cautela e segurança são necessárias para evitar acidentes, muitos com desfechos trágicos, que eu, como médico, conheço. A moto surgiu do nada, quase que por encanto. Nela o cavaleiro em sua armadura urbana chacoalhava indignado o seu capacete amarelo reluzente. Para mostrar educação abaixei o vidro para escutar uma carraspana que me deixou moralmente arrasado. Na opinião do nosso herói do trânsito, eu personificava a causa de toda irresponsabilidade que se agarra às direções malconduzidas desta metrópole. Autuou-me. Perdido por alguns segundos, o marronzinho com o poderoso bloco de multas em punho no canto do meu retrovisor, fiquei com a sensação de culpa se avolumando num "órgão" do corpo pouco utilizado atualmente - a consciência. Segui para casa com a ideia de encontrar um meio de agradecer àquele que, graças a sua flagrante indignação com a minha maneira de dirigir, me proporcionou uma mudança de atitude: tolerância zero para as minhas infrações de trânsito. Manterei na memória os pontos em minha carteira como símbolo do meu compromisso de ser um motorista exemplar. Caro funcionário anônimo da CET, obrigado por reanimar a minha consciência e espero que você não enfarte, pois lhe advirto: trânsito selvagem faz mal à saúde. EDUARDO CORREA MEYER São Paulo Eletropaulo ou Ilume? Moro no bairro Jardim Brasil há 25 anos e nunca vi tamanho descaso. A Prefeitura de São Paulo, milagrosa e misteriosamente, instalou dois postes de luz na Praça Augusta Vitória. Mas no mesmo dia houve um "estouro" num poste de luz na Rua Antenor Navarro, n.º 495 (que cruza a praça), e um pedaço do poste quase atingiu meu pai e outros comerciantes locais. Ficamos sem luz na Praça Augusta Vitória, na Rua Antenor Navarro e na Avenida Edgar Ruzzant. Desde então fizemos diversas reclamações na Prefeitura, já que entramos em contato com a Eletropaulo e a empresa informou que não é de sua alçada resolver casos relacionados à iluminação pública. Já abrimos quatro protocolos, todos inúteis, pois nada foi feito. Eu saio cedo de casa e a rua está completamente escura. É um absurdo tamanho descaso com a população, pois pagamos impostos e devemos ter o mínimo de prestação de serviços públicos. BARBARA GALO São Paulo A Assessoria de Imprensa da Secretaria Municipal de Serviços informa que uma equipe de manutenção do Departamento de Iluminação Pública (Ilume) compareceu aos locais e constatou que, nesse caso, a manutenção deve ser feita pela AES Eletropaulo. A leitora responde: Para a minha surpresa a energia elétrica na vila e nas demais ruas voltou no dia 4, por volta das 22 horas. Agradeço o empenho em ajudar a população que, muitas vezes, se vê de mãos atadas no que concerne aos seus direitos, que muitas vezes não são cumpridos ou resguardados. Ainda bem que a imprensa existe e está constantemente fazendo um precioso trabalho social. Promoção só no folder Em 15 de setembro, recebi em minha residência um folder do Banco Santander oferecendo uma promoção para utilização de seus cartões de crédito, em que, após a realização de uma compra parcelada de qualquer valor, eu ganharia uma parcela de até R$ 50. Fiz a adesão ao referido cartão e estou esperando até hoje o crédito, inclusive a compra parcelada já foi quitada. Já reclamei por e-mail, pelo Serviço de Apoio ao Cliente (SAC), pela superlinha, até que obtive resposta do SAC em dezembro informando que o prêmio seria pago em até 45 dias. Pois bem, esse tempo já passou e quando ligo para o SAC e dou o número do protocolo escuto que dentro de 5 dias úteis o caso será solucionado. Gostaria que a reclamação fosse publicada, pois o problema não é o valor da parcela, mas ver que os direitos dos consumidores não são respeitados, mesmo pagando e cumprindo suas obrigações. Sou cliente dessa "respeitável" instituição desde 1997 e mereço ao menos respeito. ANGELISE M. A. SOUZA São Paulo O gerente executivo de Relações com a Imprensa do Grupo Santander Brasil, Evando Nogueira, informa que o Santander contatou a sra. Angelise, informando-a sobre a providência adotada pelo banco para solucionar o caso. As cartas devem ser enviadas para spreclama.estado@grupoestado.com.br, pelo fax 3856-2940 ou para Av. Engenheiro Caetano Álvares, 55, 6.º andar, CEP 02598-900, com nome, endereço, RG e telefone, e podem ser resumidas. Cartas sem esses dados serão desconsideradas. Respostas não publicadas são enviadas diretamente aos leitores.

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