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Ressurreição de São Paulo se deve a Alckmin, diz Amato

Ex-presidente da Fiesp disse ainda que o Brasil não está preparado "para executivos" como Alckmin no comando

Por Agencia Estado
Atualização:

O ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) Mário Amato disse nesta terça-feira, 29, que "a ressurreição de São Paulo se deve a ele (candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin) e Covas (Mário Covas, ex-governador paulista). É um super-homem", elogiou. Amato acrescentou que Alckmin não consegue melhor desempenho nas pesquisas de intenção de voto porque não tem perfil político. "Ele não é político. Por isso, não consegue atingir as massas. Ele é um executivo e o Brasil ainda não está preparado para executivos", afirmou. Os comentários foram feitos durante almoço de adesão à candidatura de Alckmin, realizado no Jockey Club de São Paulo, com mais de 60 personalidades das áreas artística, esportiva e intelectual. Questionado sobre a possibilidade de virada de Alckmin na corrida presidencial, ele disse que "nada é impossível". "Se ele perder, levantarei sua bandeira. Ele não precisa ser presidente para ser o que é", opinou. "Ele tem passado uma conduta pessoal. Ganhando ou perdendo, temos de cerrar fileiras com ele." Para Amato, o Brasil pode perder uma grande oportunidade se não eleger Alckmin. "Ele é uma dádiva da política", elogiou. Entre os presentes no almoço, estavam empresários de destaque do País, como Antonio Ermírio de Morais (Grupo Votorantim), Olavo Setúbal (Itaú), Paulo Cunha (Grupo Ultra) e o ex-presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva, entre outros.

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