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Rio: greve de ônibus engrossa e agora afeta também a Baixada Fluminense

Trabalhadores de oito cidades da Baixada também decidiram cruzar os braços; greve atinge 13 municípios

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - Os motoristas e cobradores de ônibus das cidades de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Tanguá, na Região Metropolitana do Rio, em greve, por tempo indeterminado, desde o início desta madrugada de quinta-feira, 29, ganharam apoio, no início desta sexta-feira, 30, de colegas de oito municípios da Baixada Fluminense: Nova Iguaçu, Nilópolis, São João de Meriti, Belford Roxo, Mesquita, Seropédica, Itaguaí e Paracambi.

 

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A categoria reivindica 16% de reajuste salarial, 50% de aumento no valor da cesta básica, fim da dupla função e do motorista júnior, cujo salário é diferenciado dos demais. As empresas de ônibus haviam oferecido 10% de aumento no salário e 25% em relação às cestas, mas a categoria rejeitou durante assembleia realizada em Niterói às 16 horas de quinta-feira.

 

Na noite de quinta-feira, o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário de Nova Iguaçu decidiu pela paralisação em apoio à categoria das cinco cidades localizadas na Região Metropolitana. A justiça determinou que no mínimo 60% da frota circulem pelas ruas durante os horários de pico. A multa aos sindicatos em caso de descumprimento chega a R$ 100 mil por dia na Região Metropolitana e a R$ 300 mil nas oito cidades localizadas na Baixada.

 

A greve fez com que a Barcas S/A programasse viagens extras nos horários de pico. Elas serão feitas de acordo com a demanda de passageiros. Já em relação à Supervia, a companhia informou, em nota que, "está preparada para atender a uma possível ampliação da demanda de passageiros" e que "poderão ser realizadas viagens extras nos ramais que próximos as regiões afetadas pela paralisação dos ônibus.

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