PUBLICIDADE

Rio que transferir mais 214 presos

Por Agencia Estado
Atualização:

Após a transferência de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, para São Paulo, o governo do Rio quer retirar do Estado outros líderes do Comando Vermelho (CV) presos no Complexo Prisional de Bangu, entre eles o traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco. O secretário da Segurança Pública, coronel Josias Quintal, afirmou nesta quinta-feira que vai pleitear do governo federal a transferência de criminosos indiciados no inquérito que apura os responsáveis pelos "atos terroristas" ocorridos esta semana na cidade - até ontem, havia 37 acusados. O governo do Rio também quer se livrar de 177 presos federais que ocupam celas em Bangu. "Bangu 1 está superado. Não pode mais estar na categoria de segurança máxima", disse o secretário de Administração Penitenciária, Astério Pereira dos Santos. Com a saída de Beira-Mar, 20 presos de Bangu 1, todos seus comparsas, estão sob vigilância dos policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), tropa de elite da PM. Os policiais se mantêm encapuzados e em pé em frente aos 20 cubículos, com pistolas e fuzis. Segundo o comandante do Bope, tenente-coronel Fernando Príncipe, 40 PMs se dividem em dois turnos de 12 horas por dia. Eles estão impedidos de se comunicar com os presos, que têm as celas revistadas várias vezes ao dia. As visitas estão suspensas. Entre os traficantes vigiados, estão Elias Maluco, apontado como assassino do jornalista Tim Lopes, esquartejado e queimado no ano passado na Favela da Grota. Há ainda Márcio José Guimarães, o Tchaca, considerado um dos bandidos mais violentos do Estado, acusado de perseguir e matar policiais civis e militares. Ele comandaria o tráfico de drogas em sete favelas do Rio. Outro vigiado é Marco Antônio Silva Tavares, o Marquinho Niterói, que teria dado a ordem para as ações violentas desta semana no Rio, como incêndio de ônibus e fechamento do comércio. Niterói seria o braço direito de Beira-Mar. Veja o especial:

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.