
10 de fevereiro de 2012 | 15h00
RIO - A assessoria de comunicação da Polícia Militar do Rio informou que o número de PMs grevistas presos nesta sexta-feira, 10, é 17 e não 147 como havia informado antes. Segundo a corporação, 129 agentes que cometeram crime militar em Volta Redonda não foram presos, mas apenas indiciados.
A maioria das prisões ocorreram pois os PMs grevistas se recusaram a sair do quartel para realizar o patrulhamento ostensivo. Dos detidos, três oficiais são da reserva da corporação.
Dos 11 líderes grevistas da corporação que tiveram as prisões decretadas pela Justiça da Auditoria Militar, 9 foram presos, sendo que quatro deles serão submetidos a processo administrativo disciplinar com outros 10 PMs.
Entre os líderes presos estão o cabo João Carlos Gurgel - Lotado no QG da PM - e o major da reserva Hélio Oliveira. De acordo com policiais, o coronel da reserva Paulo Ricardo Paúl, que possui um blog com críticas ao governo atual, também teria sido preso.
Já o Corpo de Bombeiros anunciou a prisão administrativa de 123 guarda-vidas por falta ao serviço e abriu processo disciplinar que pode resultar na expulsão de 18 lideranças, entre elas o cabo Benevenuto Daciolo, que está preso em Bangu 1, dois oficiais e 15 guarda-vidas.
O Sindicato dos Policiais Civis do Rio informou em nota que a adesão seria de 70%. Os agentes trabalham com 30% do efetivo e atendem ocorrências de ameaças, violência doméstica, furto de veículos. A Divisão de Homicídios não participa da paralisação.
Expulsão. No primeiro dia de deflagração da greve de policiais e bombeiros no Rio, o governo do Estado endureceu a situação e, além das prisões, diminuiu o prazo para o julgamento de infrações e ameaçou os líderes do movimento de expulsão sumária.
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