Rio tem queda de homicídios em julho; violência cresce no ano

Houve 16 mortes a menos em comparação entre os meses de 2009 e 2008; em sete meses, número subiu em 323

PUBLICIDADE

Por Agência Brasil
Atualização:

O Rio de Janeiro registrou menos homicídios dolosos (com intenção de matar) em julho deste ano, em comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram 397 vítimas, ou seja, 16 a menos, segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP) do Estado. Apesar disso, somando-se os números dos sete primeiros meses deste ano, o Rio ainda apresenta um resultado mais violento do que no ano passado: 3.595 homicídios entre janeiro e julho, 323 a mais do que no mesmo período de 2008.

 

Veja também:

 

PUBLICIDADE

O mês de julho foi o primeiro a ser acompanhado pelo sistema de metas de redução da criminalidade, anunciado pela Secretaria de Segurança Pública no primeiro semestre. O crime de homicídio não alcançou a meta de redução de 11,7%, já que apresentou um decréscimo de apenas 3,9%. Os demais crimes analisados pelo instituto alcançaram a meta.

 

Para o roubo de rua (roubo de transeuntes, de celular e em coletivo), o objetivo era frear o crescimento, ou seja, conseguir que esse crime só crescesse 3,8%. Em julho, o crescimento foi de 2,9%, portanto, abaixo da meta. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, no entanto, o número de roubos de rua foi de 54.994, ou seja, um crescimento de mais de 10% - em relação ao mesmo período do ano passado.

 

O roubo de veículos também alcançou, em julho, sua meta de redução (6,4%). Foram 225 casos a menos, ou seja, 10,2%, do que no mesmo mês de 2008. O latrocínio, que é o roubo seguido de morte, também alcançou a meta prevista pela secretaria, ao apresentar redução de 14,3%.

 

Julho apresentou um resultado negativo: foram registrados 87 autos de resistência (mortes em suposto confronto com a polícia), 25 a mais do que em julho do ano passado. Ainda assim, o total de autos de resistência acumulado neste ano continua sendo menor: 648 mortes, isto é, 171 a menos.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.