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Rio terá homens da Força Nacional para combater violência

Estado receberá auxílio de 400 membros da Força e de outros 200 da PRF

Por Agencia Estado
Atualização:

O Estado do Rio vai receber a partir da próxima semana a ajuda de 400 homens da Força Nacional de Segurança e outros 200 da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para o combate à violência. Os efetivos, que já estavam previstos para integrar o grupo de 6 mil homens que auxiliarão o policiamento no Estado por conta dos Jogos Pan-americanos, em julho. Segundo o ministro da Justiça, Tarso Genro, a decisão de antecipar a chegada dos policiais ao Rio pretende atender o pedido de cooperação feito pelo governo estadual. "A ação será datada e pontual", disse o ministro em entrevista coletiva realizada no final da tarde desta segunda-feira, 16, após o término de sua reunião com o governador Sérgio Cabral, que contou ainda com a presença do ministro da Defesa, Waldir Pires. Tarso Genro informou ainda que o governo federal vai antecipar a chegada dos demais efetivos para que o grupo de defesa especial para o Pan esteja completo no Rio em 45 dias. De acordo com o governador, a ação efetiva do contingente extra de policiais ainda será definida em conjunto com as autoridades de segurança pública do Estado. Ele antecipou, no entanto, que esta ação deverá estar concentrada principalmente nos entroncamentos das principais rodovias do Rio. "Não queremos um show de pirotecnia. Queremos uma contribuição para garantir a segurança local. E para que a operação tenha êxito, tem que ser organizada e disciplinada", disse. Segundo ele, a reunião desta segunda foi importante para que o governo estadual sentisse o "acolhimento" das Forças Armadas à proposta de cooperação. "A partir de agora, o governo federal terá que sinalizar com a materialização dessas propostas, agindo diretamente no aspecto logístico e de inteligência para o combate à violência local." Cabral ainda ressaltou o "espírito" de cooperação dos ministros que participaram da reunião. "Senti todo o desejo deles de querer colaborar. O sentimento que permeou o tempo todo a reunião foi o de cooperação e não de intervenção. Ninguém veio aqui para tapear o governador, e sim para apoiar", disse Cabral.

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