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Rio terá reforço policial e operações especiais para o réveillon

O secretário de Turismo disse acreditar que ataques não afastarão turistas na virada do ano

Por Agencia Estado
Atualização:

O Rio de Janeiro terá reforço policial e operações especiais em favelas durante a virada do ano, quando 500 mil turistas são esperados na cidade, informou a polícia nesta quinta-feira. Após uma madrugada de violência na cidade que resultou em 18 mortes, as polícias militar e civil do Estado anunciaram o plano de segurança para o réveillon com participação de 20.734 policiais no Estado. O número de 14.234 PMs representa um aumento de 20 por cento em relação a 2005. "Acredito que com as medidas e o reforço policial a paz estará garantida para a virada", disse a jornalistas o comandante da polícia militar, coronel Hudson de Aguiar. "Temos que ser proativos e destemidos, porque a população não merece o que esses criminosos fizeram", acrescentou. Para conter os criminosos, a PM contará com o auxílio de 92 carros da Polícia Civil, que ficarão responsáveis pelas redondezas de morros controlados pelo tráfico de drogas, desde esta quinta até o dia 2 de janeiro. Na praia de Copacabana, onde são esperados 2 milhões de pessoas, serão montadas 32 torres de observação e haverá policiamento na areia, inclusive com veículos. Serão 1.496 PMs no local. A Polícia Civil vai ajudar com seu esquadrão antibomba. "Vamos reforçar o policiamento das carceragens e impedir que saia qualquer tipo de ordem de dentro dos presídios", garantiu o chefe da Polícia Civil, delegado Ricardo Hallak. Além disso, as linhas amarela e vermelha, a avenida Brasil, estações do metrô e terminais rodoviários também receberão reforço no policiamento, durante o réveillon. Assim como em 2005, será montado um centro de comando da Polícia Militar na Praia de Copacabana, onde a chefia da corporação promete permanecer durante a virada do ano. O secretário municipal de Turismo, Rubem Medina, disse à Reuters que, apesar das ações, acredita que os turistas não vão desistir de passar o réveillon no Rio. "É lamentável que isso ocorra, é triste. Os bandidos devem estar querendo justamente isso, criar pânico, ocultar alguma outra ação", disse Medina.

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