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Rodízio começa na sexta em SP

Por Agencia Estado
Atualização:

O rodízio municipal de veículos que a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) pretende implantar em São Paulo a partir de sexta, 2 de fevereiro, deverá tirar de circulação cerca de 20% da frota circulante da cidade, estimada pela CET em cerca de 3,5 milhões de veículos. Isso significa, segundo a Companhia, que a capital terá aproximadamente 700 mil carros a menos em suas ruas nos horários de pico durante os meses em que o rodízio vigorará. A medida foi implantada pela prefeitura de São Paulo com o objetivo de diminuir os engarrafamentos nos horários de maior movimento, e costuma vigorar entre fevereiro e dezembro. A restrição não se estende a janeiro devido às férias escolares, período em que a frota circulante na cidade diminui. O mês de janeiro deste ano, entretanto, já tem registrado médias de congestionamento semelhantes às de fevereiro. O congestionamento médio na capital paulista durante o primeiro mês deste ano (até o dia 23) foi de 94 quilômetros durante a tarde. Durante o mês de fevereiro dos anos de 99 e 2000, a média de congestionamento foi, respectivamente, 89 e 97 quilômetros no período da tarde. Placas Na sexta-feira não poderão circular, entre 7 e 10 horas e entre 17 e 20 horas, os veículos com placas terminando em 9 e 0. Na segunda- feira, 5 de fevereiro, será a vez dos carros e caminhões com placas de final 1 e 2. Na terça-feira, a proibição é para as placas com final 3 e 4, e assim sucessivamente. A medida não é aplicada aos sábados, domingos e feriados, quando todos os veículos podem trafegar em qualquer horário. Os carros submetidos ao rodízio não poderão circular no chamado centro expandido da cidade, que abrange as marginais dos rios Tietê e Pinheiros, a Avenida dos Bandeirantes, o Túnel Maria Maluf e as avenidas Tancredo Neves, das Juntas Provisórias e Salim Farah Maluf. Os motoristas que desrespeitarem o rodízio estarão sujeitos ao pagamento de uma multa de R$ 85,12 e poderão perder quatro pontos em sua carteira de habilitação. Também serão atingidos pela medida os veículos de outras cidades que circularem por São Paulo. Apenas poderão circular livremente táxis, ônibus, veículos que fazem atendimento de emergência, da imprensa e que transportem materiais perecíveis.

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