Rodízio de caminhões deve ser prorrogado

Secretário promete manter restrição menor na capital até novembro

PUBLICIDADE

Por Renato Machado
Atualização:

O secretário municipal dos Transportes, Alexandre de Moraes, afirmou anteontem a empresários do setor de carga que vai prorrogar a vigência do rodízio dos Veículos Urbanos de Carga (VUCs). Desde 1º de agosto, esses caminhões - com até 6,3 metros de comprimento - obedecem a um rodízio de placas pares e ímpares para circular na Zona de Máxima Restrição à Circulação (ZMRC). Segundo previa a legislação, após o dia 30 os VUCs estariam proibidos nessa área durante o dia. A promessa do secretário foi feita em uma reunião com o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo (Setcesp), Francisco Pelúcio. O sindicato pedia a liberação total dos VUCs. Moraes negou, mas vai estender o prazo de vigência do rodízio até novembro, pois as demais restrições adotadas para melhorar o fluxo de veículos atingiram bons resultados. "O período até novembro é uma transição para o setor de cargas. A partir de então, nós vamos ampliar as restrições aos caminhões na cidade", disse Moraes ontem ao Estado. O secretário afirmou não ter feito o anúncio oficial da prorrogação porque aguarda resultados de estudos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Em novembro, serão concluídas as obras do trecho sul do Rodoanel. A CET vai realizar então um estudo para descobrir quantos veículos entram na capital e quantos utilizam as vias somente como passagem. "Então teremos uma posição mais clara para decidirmos futuras restrições." Até o fim desta semana, Moraes pretende convocar nova reunião com todo o setor de carga para discutir novas medidas, como restrições mais pesadas para o transporte de carga perigosa. Os VUCs, em agosto, começaram a seguir um rodízio de placas na ZMRC entre 10 e 16 horas. Após seis meses, passariam a obedecer as mesmas restrições dos demais caminhões - podendo circular somente das 21 às 5 horas -, mas o rodízio foi prorrogado em novembro por mais seis meses.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.