Romário tem habilitação apreendida em blitz

Deputado federal foi parado em fiscalização da Lei Seca, no Rio, e se recusou a fazer o teste [br]do bafômetro pela 2ª vez

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Por Alfredo Junqueira
Atualização:

O ex-jogador de futebol e deputado federal Romário (PSB-RJ) teve a carteira de habilitação apreendida em uma blitz da Operação Lei Seca no início da madrugada de ontem, no Rio. Acompanhado da mulher e das duas filhas mais novas, ele se recusou a fazer o teste do bafômetro e teve que entregar o documentos aos fiscais que conduziam a operação.Romário, que sempre disse que não consumia bebidas alcoólicas, passava pela Avenida Armando Lombardi, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, quando foi parado pela blitz. Como não havia irregularidades na documentação de sua Land Rover, o carro não foi apreendido.De acordo com a assessoria de imprensa do Governo do Rio, o deputado estava acompanhado de uma pessoa habilitada a dirigir e que não havia ingerido bebida alcoólica. Romário vai responder a um processo administrativo no Departamento Estadual de Trânsito do Rio (Detran-RJ) e terá de pagar uma multa de R$ 957,70. Sua carteira de habilitação ficará retida por cinco dias. Reincidência. É a segunda vez que o parlamentar é autuado em uma blitz da Lei Seca. Em março do ano passado, sua habilitação foi apreendida, pois se recusou a fazer o teste do bafômetro.Romário usou sua página no Twitter para se justificar. Reafirmou que não consome bebidas alcoólicas e que se recusou a fazer o teste porque é um direito seu. "E foi o que fiz e farei sempre: usar meu direito. Todos nós temos que usar nossos direitos independente de qualquer situação", argumentou. "Sou 100% a favor da Lei Seca, os números, pesquisas e estatísticas já comprovaram que diminuiu e muito o número de acidentes".Minutos depois de se justificar, o deputado começou a trocar ofensas no Twitter com usuários que o criticaram. Depois de receber xingamentos de dois de seus seguidores, Romário rebateu, usou palavrões e os chamou de "imbecil" e "ignorante".Romário lamentou que a apreensão de sua carteira de habilitação renda mais repercussão do que seu mandato e projetos que beneficiam portadores de deficiência.

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